VISITANTES

Pesquisar este blog

quinta-feira, 22 de março de 2012

Desabafo livre e sincero do marido da Senhora Isolda Médici Crisostomo, sobrinha do Ex-Presidente Emílio Garrastazu Médici. Meus Caros compatriotas, Sou casado com a Isolda Médici Crisostomo, sobrinha e afilhada de batismo do ex-Presidente Médici, tanto que, em 1970, ele como Presidente, foi a Bagé e nos honrou com a sua presença para ser nosso padrinho de nosso casamento. Mas, o que gostaria de repassar aos meus compatriotas, são duas historias verídicas, para ressaltar o caráter ilibado deste ilustre Presidente Militar. Em uma ocasião, durante seu governo, foi construída uma estrada moderna unido as cidades de Bagé e Livramento. O Presidente Médici tinha uma fazendola (digo isto porque realmente era muito pequena) herança de seus avós. Acontece que esta fazendola, quando do projeto inicial, não estava no eixo desta estrada moderna. Médici então foi consultado para saber se gostaria se, com um pequeno ajuste, esta viesse nela passar. A reação do Presidente foi imediata, proibiu que se fizesse qualquer alteração no projeto com este objetivo. Em outra ocasião, sabedor de que haveria um aumento no preço da carne, por repasses de vantagens do Governo, mandou que seu filho Sérgio vendesse logo uma ponta de gado, que já estava pronta, ANTES do aumento, para que não viessem a dizer que ele se beneficiou com o aumento aprovado pelo governo. Evidentemente que o Presidente Médici não morreu pobre, afinal veio da classe média e nela permaneceu, onde morreu com o mesmíssimo patrimônio que tinha ao chegar à Presidência da República e seus filhos, noras, netos e demais familiares jamais tiraram quaisquer vantagens econômicas durante o mandato do seu parente ilustre. Este e outros fatos e exemplos nos enchem de orgulho, de ter o PRESIDENTE MÉDICI deixado este legado de honra, civismo e respeito ao Povo Brasileiro. Pouco depois que cheguei a Berlim, o PRESIDENTE GEISEL visitou a Alemanha. O Prefeito Stobbe subiu a escada do avião para receber Geisel no alto da escada e desceu com ele do avião. Eu estava embaixo e, dias antes, havia feito a visita habitual ao Prefeito. Quando cumprimentei Geisel, o Prefeito disse para ele, em alemão, mais ao menos isso: "Presidente, o seu Cônsul deve ser muito importante, pois acabou de chegar e já trouxe o Presidente a Berlim!" Geisel sorriu. Uns meses despois, a filha dele, Lucy, também esteve em Berlim num programa cultural. Acompanhei-a durante o dia. Perguntei a ela se o pai falava alemão. Respondeu que não mas, talvez tivesse uma vaga noção. Explicou que sua mãe falava alemão, mas que o pai de Geisel era muito rigoroso e no tempo da guerra, como era proibido falar alemão, seu avô (o pai de Geisel) fazia questão que se falasse só português em casa e não ensinou alemão aos filhos. ASSIM SÃO ESSES "ESTRANHOS MILICOS”! Falavam-se horrores do Andreazza... Que estaria riquíssimo, que teria ganho de presente das empreiteiras um edifício na beira da Lagoa Rodrigo de Freitas, que não tinha mais onde guardar dinheiro. Não sei se Amália Lucy Geisel ainda estará viva. Um pouco mais velha do que eu, tinha alguns problemas de saúde. Pois bem: ela era Professora do Colégio Pedro II e, mesmo quando o pai era Presidente, ela ia de casa ao trabalho de ônibus. Cansei de encontrá-la neles, ela e eu a caminho do centro do Rio. Meu pai chamava isso de "os três 'dês' do milico": decência, decoro, discrição". Primeiro, morreu o Cel. Mário Andreazza. Quando Ministro dos Transportes, foi o responsável pela construção da ponte Rio-Niterói, magnífica obra que teve empréstimo inglês de 2 bilhões de dólares (Sim! Dois bilhões! De dólares!). Por ocasião de sua morte, seus 37 colegas de turma tiveram de fazer uma “vaquinha” para que o corpo pudesse ser transladado para o Rio Grande do Sul, sua terra. Portanto, depois de gerenciar tanta verba pública, muito bem administrada, diga-se de passagem, morreu pobre. Já em 2003, foi a vez de Dona Lucy Beckman Geisel. Os seus últimos anos de vida, viveu de forma pobre e discreta. Morreu em acidente de carro na Lagoa Rodrigo de Freitas. Ano passado, foi a vez de dona Dulce Figueiredo, que ficou viúva em 1999, do último Presidente militar. Em 2001, devido a problemas financeiros, teve que organizar um leilão para vender objetos pessoais do marido. Foi a forma que encontrou para sobreviver dignamente. Façam suas comparações com os políticos de hoje e comparem o estilo de vida do último presidente brasileiro, de sua mulher, que frequentam o mais caro cabeleireiro do Brasil, as mais caras butiques, os mais caros cirurgiões plásticos, gastou os mais altos valores do cartão de crédito, do que não precisava prestar contas. Nunca fez um trabalho social pelo Brasil. Só o que fez foi viajar com o marido por todos os lugares do mundo, às expensas do suor dos brasileiros trabalhadores. Seus filhos enriqueceram da noite para o dia. Estes é que são os políticos "populares". Para quem pensa que essa “casta nojosa” que hoje governa o país espelha honestidade e democracia, procurem nos anais da historia brasileira se algum general, almirante o brigadeiro saiu rico após os militares terem governado o Brasil. Ao contrário, todos saíram pobres!... Tirem suas conclusões!... Gladstone Anibaleto

Nenhum comentário: